O que é a
violência?
Basicamente
a violência é o ato de reivindicar sem consciência.
E a única e
absoluta solução é sempre a educação.
A educação
e a arte são molas centrais de toda sociedade.
Ao
contrário do que vemos pensar hoje, a arte é a maior e melhor forma de
educação.
Não é
apenas sentado e preso nas salas de aulas, tendo aulas entediantes e sem
propósitos, que estamos à fazer educação. Ao contrário, isso já induz a um pensar repressivo.
A educação
tem que ser prazerosa.
A cultura
tem que dar vontade de ser consumida como um lanche saboroso.
As mídias
deveriam colaborar aí.
Temos que
ver que educar é o oposto de formatar, congelar. Educar é antes de tudo formar
um ser pensante e questionador dos próprios valores.
Não que
isso seja viver em dúvida, mas maravilhosamente com a certeza dela.
A dúvida
congela, a certeza dela liberta.
Hoje
vivemos um momento em nosso
País e no mundo de tamanha violência nunca visto antes.
E por quê?
Fomos
sugestionados a crer, que seria sempre a tecnologia e a ciência hard que nos traria
a paz.
Mas estamos
quebrando a fuça a cada ano e dia.
O que está
errado?
O sistema.
O sistema
hierárquico dava conta de manter algum controle social enquanto a população era
menor e menos articulada. Assim, a repressão e falta de educação servia aos
interesses dos poderosos muito bem, ao menos momentaneamente. Pois era só
conduzir a “manada” para onde lhes era conveniente.
Todo
governo na realidade fomentou e ainda fomenta a “castração mental” da
população, para ter certo controle sobre.
Mas isso
nunca deu certo e nunca dará.
Seres
humanos são dotados de insatisfação inconsciente.
O instinto
maior de um homem é ser livre.
Quanto
maior o cerco maior a trama.
Enfim
chegamos aqui. Numa guerra civil.
Onde
justamente o povo clama, vezes de forma violenta e inconsciente, seus direitos.
Ora, estão lá escritos na constituição. Agora eles sabem ler. E aí?
E aí? É ora
de cumprir o que está literalmente escrito lá.
“Todo
cidadão tem direito a educação e saúde. A ser livre etc.”
Enfim, o
povo quer o que é seu.
Maravilhosamente
estão nas ruas, vezes badernando, como parece muitas vezes num primeiro olhar,
mas num apreciar mais profundo, estão gritando pelo que sempre deveria estar em
suas mãos: Seus direitos.
Toda
violência social é uma forma inconsciente disto.
Até mesmo
um estupro pode ser um ato inconsciente de: “Eu deveria ter uma namorada” etc.
Por isso a
educação chega e diz: “Se não tens namorada agora, terás quando aprender a
cortejar uma dama”.
O estupro
pode representar a caricatura de um “roubar” do amor que lhe foi negado. Um
indivíduo que não foi literalmente abraçado por sua pátria mãe.
Um assalto
à mão armada: Pode simplesmente ser o manifesto da fome, ou o desespero de
saber que amanhã o seu filho não terá leite.
Não
descarto a crueldade ou maldade no ser humano. Pelo contrário, tenho cada vez
mais a percebido em todos os âmbitos da vida humana.
Mas, é
inegável a causa social em quase 99% dos casos.
A única
solução, caros amigos, é fazermos o que nunca foi feito.
A educação.
Se
repressão desse certo, já estaríamos num paraíso.
A polícia e
a repressão são sinônimos de “falta de educação”.
O
“politicamente correto” seduz num primeiro instante, pois parece resolver um
pouco, mas não passa de uma repressão mascarada, meio atenuada.
Cartilha
nenhuma no mundo pode substituir a educação.
Kit nenhum
do mundo pode substituir a educação.
Psiquiatria
nenhuma do mundo pode medicar o social e substituir a educação.
E por fim,
educação nenhuma do mundo pode substituir a ARTE.
A arte é a
educação suprema.
A arte é a
educação da educação.
Obrigado
amigos.
Emocionado...
Rodrigo Jorge Bucker – Niterói 2013