O inimigo comum.
Está em tudo e em lugar algum.
Ele já sente a ferrugem lhe comer.
Já dizia Zé Ramalho.
E de fato,
A árvore aos poucos está perdendo seus galhos.
E agora, escrever dá mais trabalho.
Quem escreve pensa;
Quem pensa renega;
Quem renega polemiza;
Quem polemiza pode perder a camisa.
Deveria ser o contrário...
A arte de educar é antes de tudo fazer pensar.
Nunca somente concordar.
Mas criticar, contestar e sonhar.
Fórmulas prontas fazem máquinas.
E máquinas fazem apenas outras máquinas.
E isso dá ferrugem.
Máquinas enferrujam.
Gente se suja e toma banho.
Sabendo que amanha se sujará novamente.
Movimento corrente...
Um escritor que não quer ser criticado não pode escrever.
Mas um escritor não deve ser execrado pelo que vão ler.
Liberdade de expressão.
Obrigado.
Rodrigo Jorge Bucker – Niterói 2013